Entre 73 e 71 a.C., um bando de
escravos fugidos —originalmente um pequeno quadro de cerca de 70
gladiadores fugidos, que cresceu até ser um bando de 120 000 homens,
mulheres e crianças— deambulou pela província romana da Itália
assaltando-a com relativa impunidade sob comando de vários líderes,
incluindo o famoso gladiador-general Espártaco. Os adultos capacitados
deste bando constituíram uma força armada efetiva que demonstrou
repetidas vezes a sua capacidade para resistir o exército romano, das
patrulhas locais da Campânia às milícias romanas e às qualificadas
legiões sob comando consular. Plutarco descreveu as ações dos escravos
como uma tentativa de escaparem dos seus amos e fugir através da Gália
Cisalpina, enquanto Apiano e Floro retratam a revolta como uma guerra
civil na que os escravos fizeram campanha para capturarem a própria
cidade de Roma.
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