quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O ESTUDO DO CENTRO (II)

A TEORIA CLÁSSICA SOBRE O CENTRO
Sabemos que as casa centrais do tabuleiro são mais valiosas que as das bordas. Uma peça situada no centro controla mais casas, por isso é mais eficaz. por esta razão, em toda partida se tem uma luta permanente pelas casas centrais. O bando que se impõe primeiro no centro está sentando as bases para romper o equilíbrio a seu favor. Steinitz dizia que com a superioridade no centro, pode-se aproveitar para realizar ataques diretos promissores, como para obter vantagens posicionais de diversas naturezas, Ao mesmo tempo, ter superioridade no centro se freia a capacidade de manobra do adversário.
Steinitz foi o primeiro a ordenar os elementos da estratégia do xadrez, fornecendo os critérios de avaliação posicional.
A luta para dominar o centro é capital na primeira fase da partida. Ambos os bandos tentam ocupar ou controlar as casas centrais mais importante mediante uma mobilização rápida e planificada. Isto na verdade é o objetivo de toda abertura. Por esta razão, o estudo de qualquer abertura deve começar pela estratégia central que a caracteriza. Os métodos de luta pelo centro podem variar, pois o fim é sempre o mesmo.
Tarrasch seguindo a teoria clássica, dizia que o centro ideal era composto de peões móveis - formação e4/d4, ou e5/d5 no caso das pretas, bem apoiados por outras peças ou peões. As vantagens que se derivam de possuir um forte centro de peões assim podem ser aproveitados de diversas maneiras:
Emanuel Lasker e Tarrasch foram os grandes propagadores das idéias de Steinitz.
 O CENTRO CLÁSSICO COMO  PONTO DE PARTIDA PARA ATACAR O REI




Veja a vídeo aula de Júlio Lapertosa sobre o tema aqui abordado.

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