terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O ESTUDO DO CENTRO (VI)

O que importa não é o tamanho do centro, mas a sua solidez. 
 Max Euwe

O CENTRO CLÁSSICO DE PEÕES
O conjunto de peões situados no centro chama-se "centro de peões", e é o que se observa na maioria dos casos quando se fala em centro. No tempo de Steinitz, o ideal na primeira etapa da partida consistia em ocupar o centro diretamente com peões - a formação clássica de peões é o duo d4 + e4 (para as pretas d5+e5). Se os peões centrais são fortes e bem protegidos por peças, pode constituir numa vantagem posicional, mais ainda se conseguir avançar esses peões para expulsar as peças adversárias de suas boas casas centrais e obrigá-las a descentralizá-las. 
Em muitas aberturas modernas as pretas permitem as brancas criarem um forte centro de peões e em trocas, tentam miná-lo. Em tais casos, o poder do centro depende da habilidade para avançá-los.
O grande Botvinnik, o pai da escola soviética, aprimorou o uso do centro clássico, em muitas de suas partidas. Aqui ele jogando contra Levenfish.



Foto de Keres contra Fine. Veja como Keres usa com habilidade o seu forte centro.


KASPAROV E O CENTRO CLÁSSICO DE PEÕES
Abaixo dois exemplos de Kasparov manobrando o centro clássico.


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